Eu me questiono.
Meus posts são motivados por questionamentos que faço a mim mesma. Raramente vou criticar ou apontar alguma coisa antes de ter olhado o meu próprio rabo.
O fato que eu não diga que eu sou isso ou aquilo não quer dizer que eu não tenha me analisado. É realmente difícil que alguém consiga me apontar um dedo que eu mesma não tenha me apontado.
Assim como eu não espero que ninguém responda nos comentários “sim, eu sou medíocre”, eu não vou dizer isso em um post – caso seja esse o caso. E mesmo para isso existem exceções, eu já dei a cara a tapa muitas vezes aqui.
Agressões nos comentários não tem sentido, por tanto.
E são devidamente deletadas.
Se você quer apontar alguma coisa, tudo bem. Mas faça-o com ponderação e sobretudo educação.
Porque Veja Bem…
Eu muito provavelmente já me apontei a mesma coisa.
Eu tenho “loção” de sobra. Até demais, às vezes.
Meu Egodzilla gosta de blogar, mas eu não blogo por ele nem para ele.
Eu não me preocupo com ser famosa.
Eu não me preocupo com rankings.
Eu não faço de conta que sou o que não sou.
Eu não faço de conta que não errei.
Eu não faço de conta que sei tudo, nem que tenho a verdade revelada. Não tenho, se tivesse venderia e estaria milionária.
Eu não dito regras, me limito a explicar as regras que existem, da melhor forma que posso.
Eu não espero que você concorde comigo sempre. Pense por si mesmo. Dá trabalho, mas ainda é a melhor forma de viver. E de blogar.
Imagem: Bast. Creative Commons.
All3X
O que foi que houve para este desafabo ocorrer?
alexandre
Apontar o dedo a alguém é um acto muito fácil de executar… No entanto, pelo o uso que entendo do que é blogar na 1ª pessoa, na larga maioria dos posts publicados diariamente por justa causa, e isto refiro-me aos textos inéditos oriundos do saber e da alma, blogar considero de desabafar, de colocar em escrita apontamentos sobre o quotidiano que nos rodeia, o que pressupõe a utilização de termos apelativos ao bom senso do leitor, em muitas das situações o escritor sente a obrigação de denunciar e criticar as injustiças do mundo, apontando o dedo ao próprio mundo, sendo o leitor um dos primeiros visados por se encontrar na direcção desse dedo.